domingo, 30 de outubro de 2016


BANESTADO, ZELOTES, SWISS LEAKS, YOUSSEF, MORO, CORRUPÇÃO.


O que eles têm em comum? IMPUNIDADE.


Antes que alguém venha dizer que não podemos justificar os ERROS DO PRESENTE, falando dos ERROS DO PASSADO, já vou dizendo que o tema CORRUPÇÃO NO BRASIL, nos últimos anos vem sendo abordado com uma exagerada dose de HIPOCRISIA.

Seria fácil acabar com a corrupção em um país se ela se restringisse a apenas um partido, assim como disse Leandro Karnal:


Só para lembrar que, se no país, as políticas continuassem a ser conduzidas como era antes de 2003, fatalmente não veríamos tamanho enfrentament


o da corrupção como estamos vendo hoje, pois continuaríamos a testemunhar passivamente os FAMOSOS ENGAVETAMENTOS e também as SUJEIRAS SENDO VARRIDAS PARA BAIXO DO TAPETE DA HIPOCRISIA DE SE FINGIR COMBATER A CORRUPÇÃO NO BRASIL.

Cito abaixo um caso emblemático, envolvendo o próprio Juiz Sérgio Moro, com cifras infinitamente superiores às da LAVA JATO, mas que foram VARRIDAS PARA BAIXO DO TAPETE. E ninguém fala mais disso. Como o caso dos R$ 23.000.000,00 que a Odebrecht citou ter doado ilegalmente para JOSÉ SERRA. Tal notícia já era de conhecimento há muito tempo, mas somente circulava nos "blogs sujos". A grande imprensa simplesmente ignorava. Mas como vivemos tempos estranhos, quis o destino que tal assunto voltasse à baila.
ESCÂNDALO DO BANESTADO, envolveu a remessa de Dólares para o exterior, através das contas CC5, do banco paranaense, conforme o POST abaixo:


Abaixo uma explicação sobre o que eram as contas CC5:


Nossa Polícia Federal investigou e descobriu que um enorme volume de dinheiro estava passando por Nova York (EUA), e que seria apenas a ponta de um imenso iceberg. Haviam muitos suspeitos de movimentação de tais contas, principalmente por empresas financiadoras de campanhas políticas, o alto empresariado do Brasil, membros da alta cúpula de FHC, etc. 

A movimentação era tão grande, que até promotores americanos desconfiaram das enormes quantias que passavam por aquela agência do BANESTADO em Nova York. Então resolveram quebrar o sigilo bancário. A PF foi até aos EUA para investigar, ganhando a simpatia do burocrático BC americano, e também do FBI: 


No Youtube, existe uma entrevista a Boris Casoy, do Delegado Federal José Castilho Neto, que coordenou a Operação Macuco, em que ele reclamava da oportunidade aberta e perdida, na época para enfrentamento da banda podre tanto na política, como no meio empresarial. O Consul do Brasil em NY, teria dito para autoridades americanas que a cabeça do Delegado "estaria a prêmio", mas só não disse por quem.


A mecânica era tão complexa e articulada, que descobrir os verdadeiros nomes dos titulares por trás das contas, era um trabalho hercúleo, que envolvia percorrer caminhos complexos em um mergulho profundo nas camadas de contas e subcontas até se chegar aos verdadeiros titulares do dinheiro desviado. Era tão sofisticado que o nível ia até cinco camadas que se ocultavam nestas verdadeiras plataformas financeiras montadas para disfarçar as operações.

No ESCÂNDALO DO BANESTADO foram indiciados 631 suspeitos, com remessas para o exterior de um total de US$ 134 Bilhões, Em valores de hoje seriam aproximadamente R$ 430 Bilhões.

Só na privatização do banco paranaense, o prejuízo ao erário foi de R$ 42 Bilhões. Antes de ser liquidado e vendido para o Itaú, sua agência de NY agiu como um porto seguro de transferências bilionárias de fraudadores.
Eram grandes construtoras, grandes conglomerados de comunicação, como Globo, SBT, Editora Abril, TVA, dentre outros.

Sérgio Moro estava a frente das investigações, e era o Juiz natural do Processo, em 2003, prendeu e julgou Alberto Youssef, que era um dos maiores doleiros na época, responsável pela transferências de dinheiro ilegal de centenas de pessoas e empresas para o exterior. Como Youssef "dedurou" dezenas de outros doleiros, foi beneficiado pelo Juiz Moro, com a liberdade com a condição de "NÃO PRATICAR MAIS TAIS ATOS".


Youssef eliminou toda a concorrência no ramo de doleiros e voltou a praticar seus atos ilícitos, dentre outros junto com PAULO ROBERTO COSTA na PETROBRÁS.


Por causa da Lava Jato, Youssef foi indiciado em um total de 9 inquéritos, alguns deles que já transitaram em julgado, em condenações que já totalizam 43 anos de prisão em regime fechado, mas que poderiam resultar em quase 122 anos de prisão. Mas, Sérgio Moro anunciou (MAIS UMA VEZ) que PELA CONTRIBUIÇÃO QUE SUA DELAÇÃO TROUXE À LAVA JATO, sua pena foi fixada em 3 anos. Tendo já cumprido 2 anos e 8 meses, em novembro ele deixará o regime fechado, passando os meses restantes em prisão domiciliar (com tornozeleira eletrônica). Gozando mais uma vez dos benefícios dados pelo Juiz Moro. 


Assim compensa cometer crimes, pois com um "DELATOR PARA CHAMAR DE SEU", Moro vai facilitando para Youssef novamente voltar a praticar atos ilícitos em nosso país.


Nossa Legislação Penal tipifica qualquer ilícito praticado, determinando sua pena de acordo com a gravidade do ato e sua reincidência. Ao Juiz cabe durante a sentença, aplicar a sanção determinada na Lei. Mas com relação à LAVA JATO, podemos questionar sua dosimetria, pois não existe uma Lei que imponha ao Magistrado um limite para redução de pena, principalmente nos casos reincidentes, como o de Youssef. Pois os atos cometidos por ele no passado, com sua reincidência atualmente, não deveriam permitir que hoje, ele recebesse novamente benesses do MP, inclusive com premiação por recuperação de valores e permissão para permanência em um dos imóveis adquiridos pela corrupção.

Este caso, demonstrou o quanto Moro tem sido indulgente, além de generoso, com Youssef.


Se a Lei fosse aplicada com sua severidade necessária, Youssef seria fadado a passar muitos anos na prisão, sem direito ao que ele está recebendo como prêmio.


O mesmo se deu durante a OPERAÇÃO ZELOTES, onde membros do CARF, recebiam PROPINAS para livrar grandes empresas de multas aplicadas por praticarem sonegação fiscal. Foram mais de US$ 20 BILHÕES que o erário deixou de receber de empresas como GERDAU, RBS, BANCO SAFRA, BANK OF BOSTON, FORD, BRADESCO, e também grandes grupos de nossa mídia. Por isso o tremendo interesse em não falar da OPERAÇÃO ZELOTES, assim como do SWISS LEAKS, habilmente enterrados pelas mídias brasileiras. Tais escândalos, certamente são a ponta do ICEBERG, que se investigado, chegaria a valores bem maiores, ou como eles hoje falam: "PUXA-SE UMA PENA, SAI UMA GALINHA".

Sérgio Moro justifica que o aprendeu muito com as falhas do BANESTADO, e as impossibilidades que lhe foram impostas impedindo-o de julgar com celeridade e severidade os atos praticados.

Mas quando vemos a forma pendular que tem agido nossa JUSTIÇA na hora de investigar, denunciar e punir alguém. Agindo de forma ELETIVA de um lado e SELETIVA do outro, eu francamente não acredito na boa intenção de nosso JUDICIÁRIO.

Basta vermos os últimos movimentos de denúncias, escândalos, áudios vazados, documentos apreendidos, listas com nomes de próceres da REPÚBLICA aparecendo. Mas ninguém vai punido. Sabem por que?
Porque eles fizeram você acreditar que no Brasil, CORRUPÇÃO PERTENCE A UM SÓ PARTIDO: o PT. 


Enquanto te convencem de que somente o PT é corrupto, e sangram-o rio abaixo, como boi de piranha, a BOIADA DA CORRUPÇÃO passa incólume rio acima sem ser incomodada.









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