segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O objetivo de qualquer governo, deve ser o de melhorar a qualidade de vida de sua população

Desempregados no Brasil em 2016: 11,5 milhões – 7º no mundo

Desempregados no Brasil em 2002: 11,8 milhões – 2º no mundo

Existe em curso em nosso país, uma grande operação visando desconstruir, ou mesmo destruir todas as conquistas e benefícios alcançados por nosso país, e revertidos para quem verdadeiramente necessita e merece: a sua população.

Uma das formas mais eficientes de levar a cabo tais coisas, baseia-se justamente naquilo que é mais frágil no povo brasileiro: SUA MEMÓRIA. Tem um ditado antigo, que afirma ser curta a memória do brasileiro.

Mas, graças à luta incessante de alguns, que insistem em ser “underground”, pensando fora da Matrix, e atuando de forma a
mostrar a verdade tão omitida pelas mídias, e à “ainda possível liberdade da INTERNET”, podemos romper esta bolha e mostrar as falhas desta gente.

Querem pegar um período histórico de vitórias e conquistas do povo brasileiro, e transformar em uma manobra demagógica e ideológica de tentativa de transformação do Brasil em um país comunista. Afirmam que as consequências desta “manobra demagógica”, só levaria o Brasil a chegar onde chegou. Por outro lado, eles se isentam da culpa que tiveram durante todo este processo de guerra midiática e massacre político visando depor o Governo, que culminou na “paralisação” do país, por causa do processo de Impeachment. Só para ilustrar: PAUTAS-BOMBA, NÃO APROVAÇÃO DE NENHUMA MEDIDA GOVERNAMENTAL PARA COMBATER A CRISE, ATAQUES MIDIÁTICOS DIÁRIOS, etc.

Mas, como explicar para o povo, que há demagogia do Governo ao priorizar o social? Os governos petistas vem concedendo todos os anos, aumentos reais ao Salário Mínimo, vem estabelecendo políticas de incentivo e investimentos reais em saúde e educação (só para lembrar que os royalties do pré-sal seriam aplicados basicamente em saúde e educação – através da Lei 12.858/2013 -  que destinaria 75% dos royalties do pré-sal para a educação, e 25% para a saúde, e também 50% do fundo social do pré-sal para a educação básica. O Fundo Social é um fundo soberano, que receberia a parcela dos recursos do pré-sal que cabe ao governo federal, como royalties e participações especiais.)

O país em 2014, estava com uma taxa de desemprego na casa dos 5%.  Como explicar tamanho salto, em um curto período de tempo, a não ser tratando de forma ideológica e demagógica os fatos, ao afirmar que as POLÍTICAS ATÉ ENTÃO ESTAVAM ERRADAS e estavam levando o país para o buraco?

Lembrem-se de uma coisa: de 2003 para cá, o Brasil cresceu exponencialmente. Uma parte do sucesso deste crescimento, foi a concessão de aumentos reais para o Salário Mínimo, e políticas sócias de distribuição de renda e criação de empregos. O que fez com que a roda da economia girasse. Em uma espécie de “laissez faire e laissez passer” às avessas, o Governo voltou a dar protagonismo ao Estado na determinação de políticas e planejamento econômico.
O país precisa de respostas urgentes para diminuir o sofrimento de sua população mais frágil economicamente, e que são as mais atingidas pela crise.

M
as interesses políticos estão levando o atual governo a tentar mostrar de um lado uma situação de aparente melhora, e de outro tentar fazer parecer que tudo isto foi uma “herança maldita” herdada das gestões petistas. Muitos formadores de opinião afirmavam que o PT vinha tirando dinheiro de quem tem, para dar a quem não tem. E isso causou muito furor em uma parcela da população que tem muito apreço pelo seu “status quo”.

Mas, ou nossa imprensa é burra, ou tem a mente seletiva, ou está mal intencionada, pois esquecem que o Brasil CRESCEU EXPONENCIALMENTE nas eras petistas, e é natural que tal crescimento econômico seja refletido em uma melhora na renda de sua população(como recentemente comparei através da metáfora da família do Sr. Brasivaldo).
 Mesmo o desemprego estando atualmente em um patamar alto, ele ainda é inferior aos mais altos números dos dois Mandatos de FHC.

Estas forças políticas que atualmente mandam no país, são as mesmas que quebraram o país por três vezes, levando-nos ao FMI. São as mesmas que privatizaram a maioria das Estatais de nosso país, subavaliando-as, e vendendo-as a preço de banana (vide a Vale, que valia mais de 93 Bilhões de Reais na época, mas foi vendida por parcos US$ 3,3 Bi – basta ver, assim como aconteceu com a Embratel -  que seu lucro e seu valor apresentou substancial elevação logo no primeiro pregão na Bolsa de Valores pós privatização), mas estas forças políticas venderam nosso patrimônio público(particularmente eu concordo com que o Governo se desfaça de algumas empresas, MAS QUE AS VENDA POR UM PREÇO JUSTO, e não as sucateie para depois vender a preço baixo), mas o endividamento público só aumentou geometricamente.

E
les estão aplicando seus ideais anti keynesianos e neo liberais, mesmo sabendo que tais ideias, mesmo que bem sucedidas em alguns países, levaram ao empobrecimento e ao aumento significativo da desigualdade em todos os países em que foram aplicados. Pois as políticas que vinham sendo aplicadas no país, através da redistribuição do bolo do crescimento de forma mais igualitária, conduziu o país a experimentar um melhor, mais justo e mais igualitário crescimento, retirando da linha da pobreza, mais de 30 milhões de pessoas, trazendo-as para o mercado de consumo e fazendo a economia girar.

Ao passo que REDUÇÃO DE CRÉDITO, CORTE DE ESTÍMULOS E INVESTIMENTOS PÚBLICOS, dentre outros, só produziram recessão e desemprego, e geraram uma situação quase impossível de se sustentar, sem rupturas.

Os formadores de opinião, teimam em afirmar que sob FHC o país estava sendo conduzido por uma política econômica correta, coerente e ajustada. Mas isto somente na cabeça deles e de seus defensores. Mas por que? Porque, esta “política coerente” só levou o país ao desemprego e à recessão. Se ela realmente fosse eficaz, os números seriam diferentes. Eles ainda afirmam que o Lula só governou bem o país (ahh, então eles admitem o sucesso do Governo Lula), porque o PT herdou um país ajustado (onde? Como?). Novamente vem à memória os fatos, como o enorme desemprego de 2002, que desembocou em 2003(lembram das filas para vagas de Gari na Comlurb em 2003, e também em um grande supermercado em SP, no mesmo ano?). Sem falar na política de “terra arrasada” de FHC (e seu então candidato Serra), que preconizaram um caos no país, com a posse do Lula, fazendo com que o país ficasse desgovernado na época. Lula governou durante todo ano de 2003 e 2004 só apagando “incêndios”, e se vendo impedido de mexer com certas “armadilhas” herdadas de FHC. Depois veio o Mensalão em 2005, etc. Ainda assim, o Brasil conseguiu superar tudo isto e... CRESCER.

Os números estão aí, para desmentir toda essa gente. Basta compará-los. E só podemos compará-los justamente com os governos FHC, não com outro. E mesmo se compararmos um Governo do PT com outro, podemos ver diferenças nos números.

De 1995 a 2002 as taxas de desemprego nunca foram menores do que 8%(compare com o quadro).
Em 1995, primeiro ano do Governo FHC (que já estava no comando da equipe econômica do Governo Itamar, e levou o crédito de PAI DO REAL, mesmo não sendo), foi de 8.4%. Em 1999 chegou a 12,1%, e em 2002 estava em 11,7%. Oscilando sempre no alto, sua média foi de 10,6% em 8 anos de governo (considerado por muitos formadores de opinião como excelente governo). Imagine um país vivendo por 8 anos com desemprego na casa de dois dígitos.

A coisa era tão séria que criaram o termo “baixa empregabilidade”, culpando os próprios desempregados pelas dificuldades que tinham em procurar e achar emprego, e tentando disfarçar o que todos sabiam que era uma realidade: as políticas neoliberais foram lesivas não somente ao PATRIMÔNIO DO ESTADO BRASILEIRO, mas também à economia do país.
Novamente comparando: na era Lula, a média foi de 8,1%(já computando o ano de 2003, com a herança maldita dos anos anteriores). No primeiro Mandato de Dilma, a média foi de 5,4%.
Ou seja, o desemprego na era FHC, sempre foi 20% maior do que os piores índices das eras petistas.
Outra comparação importante podemos fazer com os empregos nas indústrias, que é um excelente termômetro das melhorias no mercado de trabalho. Entre 1995 e 2002, ocorreu uma queda constante. Fazendo um cálculo tomando 1994 como base 100, temos uma redução que chegou a 78 em 2002(último ano de FHC). De 2002 até 2014, este valor subiu para 97,2.

Os empregos formais (com Carteira assinada) no último ano de FHC eram apenas 28,7% dos assalariados. Após 10 anos de gestões petistas, esse número já era de 47,5%.
O poder de compra do Salário Mínimo é outro indicador. Em 2002, 70% de um SM dava para comprar uma cesta básica. Em 2014, com 27% do SM se comprava a cesta básica.
O próprio valor do Salário Mínimo demonstra esta progressão.

Em Julho de 1994, ele valia R$ 64,79(o mesmo valor em Dólares). Comparado, por exemplo com o ano de 2012, o Salário Mínimo R$ 622,00 equivalia a aproximadamente US$ 334,00.
Tentam de toda maneira estabelecer uma relação de causa e efeito, ao tentar demonstrar que as medidas de estímulo ao crescimento e melhor distribuição de renda, que foram marcas dos governos petistas, como o principal fator que contribuiu para o descontrole dos gastos, altas taxas de inflação e queda no nível de emprego.

Tenta-se passar a impressão que naquela época (FHC) a economia do Brasil era melhor dirigida.
Mas se esta visão fosse realmente verdadeira, o desemprego na era FHC não seria tão alto, e os números mostram o contrário.
Os grandes prejudicados foram a massa trabalhadora, os setores industriais e agrícolas, a construção naval, etc. O grande beneficiário destas políticas, foi o setor financeiro.
Nos anos FHC, a taxa de juros média (fixada pela SELIC) foi de 26,6%(tendo chegado em 2002 a fabulosa taxa de 45%). Tão grande índice jamais foi atingido nestes 12 anos de gestão petistas. Nem a partir de 2015, com tamanha crise institucional instalada e inflada artificialmente para tomar o Poder via #Golpe.

Como eu sempre tenho dito: OS NÚMEROS ESTÃO AÍ PARA QUALQUER UM CONSULTAR. BASTA QUERER. 


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