Os riscos da extração do óleo e do gás de xisto
A extração do xisto betuminoso se dá por “fracionamento
hidráulico, ou fracking. Diferentemente da exploração de petróleo tradicional, que
se dá em sentido vertical, o método de fracionamento hidráulico se dá através
da perfuração de poços com milhares de metros na vertical, e depois por outras
perfurações na rocha em sentido horizontal. Nestes poços horizontais são
aplicados explosivos para “fracionar” as rochas no subsolo, e após tais
explosões são aplicados milhões de litros de água e areia em alta pressão, misturada
com mais de 600 componentes químicos, muitos deles cancerígenos como chumbo,
formaldeído, benzeno, metanol, e outros não revelados, que expulsam o gás e o
óleo betuminoso entranhados nas rochas, como uma esponja. Tais fluidos retornam
à superfície, onde são armazenados em depósitos ou colocados em estações de
tratamento. Mas apenas retorna à superfície de 25 a 30% deste composto. Outra parte
é armazenada em depósitos subterrâneos.
Os riscos ambientais são enormes. Casos de
moradores locais, principalmente na Pensilvânia e Dakota, nos EUA, mostrando a
água que sai das torneiras pegando fogo, demonstrando a presença de gás metano
misturado com a água. O que deve ser decorrido provavelmente pela contaminação
dos lençóis freáticos por causa da extração do xisto. As empresas já foram
questionadas, mas se negam a revelar os compostos químicos utilizados na “extração
do xisto”, por conta de “segredos industriais”. Mas verdade é que é um processo
extremamente perigoso e arriscado. Existe também riscos de enfraquecimento do
subsolo e contaminação do solo, principalmente em áreas agrícolas.
Por que, por exemplo, eles não extraem o xisto em áreas como Nova York, onde o
xisto é tão abundante que dá para ver a olho nu em alguns locais?
O processo é
altamente poluente e ambientalmente perigoso, já que há contaminação
principalmente do subsolo por produtos químicos que não voltam com o processo
de fracionamento, que acabam se agregando a outros componentes químicos e
contaminando os aquíferos. Parte destes componentes químicos acabam
contaminando os lençóis freáticos, tão importantes para o consumo humano e a
agricultura. Além da liberação do metano(CH4), que é queimado livremente no ar,
gerando uma poluição ambiental que é, segundo técnicos, até 20 vezes superior à
do CO2. Veja aqui a comparação.
No artigo da Associação O Eco, uma ONG
brasileira, intitulado Gases
do efeito estufa: Dióxido de Carbono (CO2) e Metano (CH4), podemos ver uma
comparação entre a absorção da radiação infravermelha refletida pela superfície
terrestre, pelos chamados gases do efeito estufa CO2 e CH4.O gás metano (CH4),
é muito mais leve que o CO2, por isso, em sua liberação natural ele sobe
naturalmente para a atmosfera, daí a necessidade de ser “queimado”. Na natureza
ele é produzido através da decomposição de matéria orgânica (plantas, animais,
aterros sanitários, etc), pela ação de microrganismos. Muito comum em pântanos,
e lixões, também é encontrado em grandes quantidades nos reservatórios naturais
de petróleo. Aquela cena de uma plataforma de petróleo com uma chaminé com uma
constante chama na ponta, é o gás metano sendo queimado. A sua queima gera uma
troca: o gás metano (que também é carbono) queimado gera uma quantidade de emissão
na atmosfera de CO2 2,7 vezes maior, mas sua queima é menos nociva à atmosfera
do que sua liberação natural, pois ele naturalmente é 20 vezes pior que o CO2,
como exposto acima.
Explicando: Fracking (legendado)
O que é o fracking
Descubra o que é fracking e xisto: vamos barrar o
novo leilão de petróleo e gás de Dilma Rousseff!
Fracking Proibição
Filme Promised Land – Terra
Prometida:
TERRA PROMETIDA é o novo filme de Gus Van Sant e Matt Damon,
a dupla do clássico Good Will Hunting -- o Bom rebelde.
Matt Damon interpreta um homem dividido entre a ligação a uma comunidade rural e a uma grande companhia de gás, que é forçado a fazer opções entre os interesses económicos e os valores ambientais. Uma comunidade rural deprimida pela crise, descobre que nem todas as oportunidades milionárias são... as melhores oportunidades.
Matt Damon interpreta um homem dividido entre a ligação a uma comunidade rural e a uma grande companhia de gás, que é forçado a fazer opções entre os interesses económicos e os valores ambientais. Uma comunidade rural deprimida pela crise, descobre que nem todas as oportunidades milionárias são... as melhores oportunidades.
Trailer do filme A Terra Prometida – Promised Land:
“Matt Damon estrela Terra Prometida, o pungente drama
contemporâneo baseado em um roteiro original de John Krasinski e Damon,
dirigido por Gus Van Sant (Milk -- A Voz da Igualdade, Gênio Indomável). O
representante comercial Steve Butler (Damon) é enviado à cidade rural McKinley,
com sua parceira (Frances McDormand) para oferecer o necessário alívio aos
residentes com dificuldades financeiras, comprando os direitos de exploração de
suas propriedades. O que parecia uma tarefa fácil para a dupla, torna-se bem complicada,
graças a um respeitável professor (Hal Holbrook) e um esperto ativista
ambiental (Krasinski), além do interesse de Steve por uma mulher do local
(Rosemarie DeWitt). Enquanto lidam com uma surpreendente série de corações
abertos e portas fechadas, os forasteiros logo descobrem o poder de uma
cidadezinha americana no meio do caminho. (Título Original - Promised Land)”.
Lançado em dezembro de 2012, nos EUA.
“O personagem tem sua atuação questionada quando o
rebanho de uma cidade começa a morrer após beber água contaminada. O filme
segue a linha do documentário "Gasland", de 2011, que
mostra um morador "incendiando" a água da torneira com um fósforo.”
Veja também nesta postagem do GGN intitulada: "Gasolândia"
(Gasland) A Verdade Sobre Fraturamento Hidráulico.
GasLand 2010 - Legendado PT-BR – Para ativar
a legenda, clique no símbolo da engrenagem, no vídeo.
Recentemente foi lançado Gasland II, onde vemos o
documentarista Josh Fox explicando porque seus documentários intitulados
Gasland (Terra do Gás), narram a corrupção existente na indústria de gás e
petróleo. Principalmente na indústria de gás que tem utilizado veteranos das
guerras do Iraque e Afeganistão para enganar as populações locais, afim de
convencê-los a autorizar a perfuração de poços para fracionamento hidráulico em
suas terras.
No fundo tudo se trata de Verdadeiras Operações
Psicológicas, conhecidas como PSYOPS,
que são operações bem planejadas, que podem visar a realização de testes ou podem
servir para manipular pessoas. Através da criação de eventos políticos
planejados, utilizando métodos de chantagens, medos, ameaças, punições,
torturas, ou ameaças de tragédias, de um lado. Ou de outro oferecendo grande
recompensa, ganhos financeiros, felicidade, prazer.
Tratam-se de métodos modernos de propaganda e convencimento, através de estratégias de programação preditiva de planejadores militares e/ou civis, visando ações geopolíticas.
Tratam-se de métodos modernos de propaganda e convencimento, através de estratégias de programação preditiva de planejadores militares e/ou civis, visando ações geopolíticas.
Poderíamos citar várias destas ações, mas a
principal delas é a utilização massiva de propaganda televisiva, geralmente
elogiosa, afim de convencer a população a “aceitar tais ideias”. Mas existem muitas além destas. E nós somos as
vítimas.
Gasland II parte 1/3
Gasland II parte 2/3
Gasland II parte 3/3
Assista a reportagem da Globo News intitulada. Veja
se não há vestígios da PSYOPS no
conteúdo desta reportagem: Energia a gás de xisto e suas questões ambientais -
Cidades e Soluções
A Globo News afirmou que a poluição de metano é
menor, e gera metade do CO2, utilizado pela queima de carvão para produzir a
mesma quantidade de energia.
“A produção do gás de xisto, ou gás não
convencional, está prestes a ser explorada no Brasil, mesmo sem nenhuma
discussão da sociedade sobre os perigos da atividade para o meio ambiente e os
cidadãos das regiões envolvidas, como a contaminação da água, explosões geradas
pela liberação do gás metano e terremotos. Nos EUA, acredita-se que um
terremoto ocorrido em Oklahoma esteja relacionado à exploração do gás de xisto.”
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