ÓDIO RACIAL, PRECONCEITO SOCIAL E REGIONAL. LOS ANGELES E PODEM ESTAR LOGO AQUI – UM BARRIL DE PÓLVORA DE UM LADO, UMA MÃO ÁVIDA PARA LANÇAR UMA FAÍSCA DE OUTRO
PERGUNTA 1: “Utilizar a violência contra a violência poderia
acabar com a violência”?
PERGUNTA 2: Você se acha racista? Sim ou Não?
Depois de assistir estes vídeos, novamente pergunto: você
ainda acha que não é RACISTA ou PRECONCEITUOSO? Se não acha, tá na hora de
entender e buscar se livrar deles para não tornar nossa sociedade mais doente.
“Uma sociedade racista, gera crianças racistas” – extraído
do vídeo Racismo – Nerdologia 90. “Quem lembra da “Globeleza”, dançarina negra
que aparecia seminua exibida nos períodos de Carnaval na Globo? E da
apresentadora Maju Coutinho, Garota do Tempo do JN, que recentemente foi alvo
de comentários
racistas? Quanto o estereótipo permitido para um padrão de aceitação de
alguém é a sensualidade, ver alguém se apresentando num telejornal manifestando
inteligência e vestida de forma elegante, para alguns é algo inaceitável.”
Como devemos combater o racismo? Com inteligência e ideias.
Pois não temos como mudar a programação mental de uma pessoa pronta para reagir
contra qualquer um que se oponha às suas ideias, e está irredutível na crença
de que seus grupos estão certos, e os outros grupos são minorias e estão
errados, fadados a serem dominados.
O primeiro passo para combatermos OS PRECONCEITOS (notem que falo no plural, pois há muitos tipos) é
reconhecer que ELES EXISTEM. Ensinar
nossas crianças que devemos aprender a conviver com todas as pessoas de maneira
igualitária, conscientizando as mesmas que seu direito termina quando começa o
do outro. Aí sim poderemos quebrar as ideias das pessoas que têm estes
pensamentos, mesmo que não os externem.
Pensando nestas coisas, um músico negro americano, de nome Daryk
Davis, vem se encontrando desde a década de 80 com membros da Ku Klux Klan, um
dos mais violentos grupos raciais dos EUA, afim de confrontá-los. Não com mais
violência, mas apenas mostrando para eles que suas visões racistas podem estar
erradas. Como? Através de uma simples pergunta: “Como você pode me odiar se você
não me conhece?”
Ele já conseguiu “reprogramar” mais de 200 pessoas,
mostrando o quanto estavam erradas em seus conceitos.
Mas, o rastilho de ódio ocorrido em L.A. em 1992, os
acontecimentos em Charlottesville, o “pato da FIESP”, a sanha odiosa de uma
classe social em nosso país contra outra parte do país e outros grupos raciais
do país que sempre foram prejudicados pela má vontade das elites em
proporcionar um país igual para todos, são galhos de uma mesma árvore, que são
alimentados e sustentados pela mesma raiz: O
PRECONCEITO.
Não deveríamos odiar uns aos outros. Não nascemos para isso.
Deus nos fez homens e mulheres iguais, tirando a cor da pele ou o status
social, todos somos iguais. O que diferencia são as oportunidades dadas para
uns e para outros. Mas aí é outra história.
Se não nascemos odiando uns aos outros, então de onde vêm tanto ódio emanando das mentes e dos corações das pessoas? Deveríamos nos envergonhar de nossas atitudes para com nossos semelhantes. Sejam neo-nazistas, sejam “antifas”(anti fascistas), sejam alt-rights, sejam supremacistas brancos, sejam membros de uma elite excludente e preconceituosa. Todos estes pensamentos estão errados ao não admitir uma igualdade e semelhança entre todos os seres humanos.
Se não nascemos odiando uns aos outros, então de onde vêm tanto ódio emanando das mentes e dos corações das pessoas? Deveríamos nos envergonhar de nossas atitudes para com nossos semelhantes. Sejam neo-nazistas, sejam “antifas”(anti fascistas), sejam alt-rights, sejam supremacistas brancos, sejam membros de uma elite excludente e preconceituosa. Todos estes pensamentos estão errados ao não admitir uma igualdade e semelhança entre todos os seres humanos.
Aqui no Brasil não escapamos destes estereótipos: o
brasileiro classe média e classe mais abastada é um ser absolutamente
preconceituoso não especificamente no contexto racial, mas principalmente no
contexto social. Neste aspecto ele não admite ver pessoas ascendendo
socialmente ou simplesmente quer ver as riquezas do país somente serem
canalizadas para seus pares. Para isso utilizam-se da desculpa de que “ELES TRABALHAM”, de que “ELES ESTUDARAM PARA CHEGAR ONDE CHEGARAM”,
de que “ELES CONSEGUIRAM COM SEUS
PRÓPRIOS ESFORÇOS”, e de outro lado alegam que há um número enorme de
pessoas que só vivem de programas sociais dos governos e não querem trabalhar.
Alguns deles têm razão em alegar isso, mas são minoria, pois a maioria das
pessoas só estão deste jeito porque o país desta gente não lhes deu melhores
chances como a que eles tiveram e ainda têm.
Está se contornando claramente uma guerra não declarada em
nosso país, onde o preconceito e ódio das elites canalizadas e bem delimitadas
através de discursos de ódio disseminados principalmente nas redes sociais,
atingem e buscam culpar justamente aqueles que menos tem recursos e capacidade
de se defender: os mais fracos, pobres, miseráveis, e todas as minorias de
nosso país. Estas mesmas pessoas, estes mesmos empresários que pregam a “meritocracia”
para justificar a NÃO AÇÃO do Estado em prol dos mais necessitados, são os
mesmos que vão até o próprio Estado e abocanham FARTAS VERBAS para seu
financiamento, ou obtém perdão para quitar seus “endividamentos”, que encobrem
suas más gestões empresariais, que geram prejuízos, utilizando-se de dinheiro
público, canalizando-os para suas empresas, engordando suas contas bancárias e
aumentando seu enriquecimento.
Delimitaram guetos, mantendo estas parcelas das populações
cercadas e controladas. Basta ver a história das favelas em nosso país, que
inicialmente eram constituídas por negros alforriados e também veteranos da
Guerra de Canudos. Geralmente circunscritas aos morros, tais populações foram
sendo “engrossadas” por grupos de etnias diversas e outras regiões do país que
sofriam com a pobreza e migravam para os grandes centros em busca de novas
oportunidades.
Este barril de pólvora vive a iminência de explodir, pois há
o risco desta faísca catalisar eventos como os de L.A. de 1992. Os acontecimentos
de 2013 demonstraram o risco de reproduzirmos aqui uma “primavera árabe”, graças
a enorme segregação – em especial as que vêm ocorrendo a partir da deflagração
do #Golpe – aliado ao recrudescimento da pobreza, que vinha diminuindo ano a
ano. Mas agora seu aumento pode levar tecido social do país a se rasgar por
completo e nos levar até mesmo a uma guerra fratricida, entre um Brasil rico e
protegido por suas forças de segurança e um Brasil excluído e miserável, tomado
por forças paralelas com poder de fogo, que pode acabar gerando o estopim para
tais eventos.
O Estado não pode servir para atender interesses empresariais
ou de rentistas. O Estado deve servir para o bem-estar social. Não pod
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