quinta-feira, 17 de agosto de 2017



ÓDIO RACIAL, PRECONCEITO SOCIAL E REGIONAL. LOS ANGELES E PODEM ESTAR LOGO AQUI – UM BARRIL DE PÓLVORA DE UM LADO, UMA MÃO ÁVIDA PARA LANÇAR UMA FAÍSCA DE OUTRO


PERGUNTA 1: “Utilizar a violência contra a violência poderia acabar com a violência”?

PERGUNTA 2: Você se acha racista? Sim ou Não?




                                                                                         BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO

Teste de Racismo - Negro x Branco (Racism Test)








Depois de assistir estes vídeos, novamente pergunto: você ainda acha que não é RACISTA ou PRECONCEITUOSO? Se não acha, tá na hora de entender e buscar se livrar deles para não tornar nossa sociedade mais doente.

“Uma sociedade racista, gera crianças racistas” – extraído do vídeo Racismo – Nerdologia 90. “Quem lembra da “Globeleza”, dançarina negra que aparecia seminua exibida nos períodos de Carnaval na Globo? E da apresentadora Maju Coutinho, Garota do Tempo do JN, que recentemente foi alvo de comentários racistas? Quanto o estereótipo permitido para um padrão de aceitação de alguém é a sensualidade, ver alguém se apresentando num telejornal manifestando inteligência e vestida de forma elegante, para alguns é algo inaceitável.”

Como devemos combater o racismo? Com inteligência e ideias. Pois não temos como mudar a programação mental de uma pessoa pronta para reagir contra qualquer um que se oponha às suas ideias, e está irredutível na crença de que seus grupos estão certos, e os outros grupos são minorias e estão errados, fadados a serem dominados.

O primeiro passo para combatermos OS PRECONCEITOS (notem que falo no plural, pois há muitos tipos) é reconhecer que ELES EXISTEM. Ensinar nossas crianças que devemos aprender a conviver com todas as pessoas de maneira igualitária, conscientizando as mesmas que seu direito termina quando começa o do outro. Aí sim poderemos quebrar as ideias das pessoas que têm estes pensamentos, mesmo que não os externem.

Pensando nestas coisas, um músico negro americano, de nome Daryk Davis, vem se encontrando desde a década de 80 com membros da Ku Klux Klan, um dos mais violentos grupos raciais dos EUA, afim de confrontá-los. Não com mais violência, mas apenas mostrando para eles que suas visões racistas podem estar erradas. Como? Através de uma simples pergunta: “Como você pode me odiar se você não me conhece?”

Ele já conseguiu “reprogramar” mais de 200 pessoas, mostrando o quanto estavam erradas em seus conceitos.

Mas, o rastilho de ódio ocorrido em L.A. em 1992, os acontecimentos em Charlottesville, o “pato da FIESP”, a sanha odiosa de uma classe social em nosso país contra outra parte do país e outros grupos raciais do país que sempre foram prejudicados pela má vontade das elites em proporcionar um país igual para todos, são galhos de uma mesma árvore, que são alimentados e sustentados pela mesma raiz: O PRECONCEITO.

Não deveríamos odiar uns aos outros. Não nascemos para isso. Deus nos fez homens e mulheres iguais, tirando a cor da pele ou o status social, todos somos iguais. O que diferencia são as oportunidades dadas para uns e para outros. Mas aí é outra história.

Se não nascemos odiando uns aos outros, então de onde vêm tanto ódio emanando das mentes e dos corações das pessoas? Deveríamos nos envergonhar de nossas atitudes para com nossos semelhantes. Sejam neo-nazistas, sejam “antifas”(anti fascistas), sejam alt-rights, sejam supremacistas brancos, sejam membros de uma elite excludente e preconceituosa. Todos estes pensamentos estão errados ao não admitir uma igualdade e semelhança entre todos os seres humanos.

Aqui no Brasil não escapamos destes estereótipos: o brasileiro classe média e classe mais abastada é um ser absolutamente preconceituoso não especificamente no contexto racial, mas principalmente no contexto social. Neste aspecto ele não admite ver pessoas ascendendo socialmente ou simplesmente quer ver as riquezas do país somente serem canalizadas para seus pares. Para isso utilizam-se da desculpa de que “ELES TRABALHAM”, de que “ELES ESTUDARAM PARA CHEGAR ONDE CHEGARAM”, de que “ELES CONSEGUIRAM COM SEUS PRÓPRIOS ESFORÇOS”, e de outro lado alegam que há um número enorme de pessoas que só vivem de programas sociais dos governos e não querem trabalhar. Alguns deles têm razão em alegar isso, mas são minoria, pois a maioria das pessoas só estão deste jeito porque o país desta gente não lhes deu melhores chances como a que eles tiveram e ainda têm.

Está se contornando claramente uma guerra não declarada em nosso país, onde o preconceito e ódio das elites canalizadas e bem delimitadas através de discursos de ódio disseminados principalmente nas redes sociais, atingem e buscam culpar justamente aqueles que menos tem recursos e capacidade de se defender: os mais fracos, pobres, miseráveis, e todas as minorias de nosso país. Estas mesmas pessoas, estes mesmos empresários que pregam a “meritocracia” para justificar a NÃO AÇÃO do Estado em prol dos mais necessitados, são os mesmos que vão até o próprio Estado e abocanham FARTAS VERBAS para seu financiamento, ou obtém perdão para quitar seus “endividamentos”, que encobrem suas más gestões empresariais, que geram prejuízos, utilizando-se de dinheiro público, canalizando-os para suas empresas, engordando suas contas bancárias e aumentando seu enriquecimento.

Delimitaram guetos, mantendo estas parcelas das populações cercadas e controladas. Basta ver a história das favelas em nosso país, que inicialmente eram constituídas por negros alforriados e também veteranos da Guerra de Canudos. Geralmente circunscritas aos morros, tais populações foram sendo “engrossadas” por grupos de etnias diversas e outras regiões do país que sofriam com a pobreza e migravam para os grandes centros em busca de novas oportunidades.

Este barril de pólvora vive a iminência de explodir, pois há o risco desta faísca catalisar eventos como os de L.A. de 1992. Os acontecimentos de 2013 demonstraram o risco de reproduzirmos aqui uma “primavera árabe”, graças a enorme segregação – em especial as que vêm ocorrendo a partir da deflagração do #Golpe – aliado ao recrudescimento da pobreza, que vinha diminuindo ano a ano. Mas agora seu aumento pode levar tecido social do país a se rasgar por completo e nos levar até mesmo a uma guerra fratricida, entre um Brasil rico e protegido por suas forças de segurança e um Brasil excluído e miserável, tomado por forças paralelas com poder de fogo, que pode acabar gerando o estopim para tais eventos.

O Estado não pode servir para atender interesses empresariais ou de rentistas. O Estado deve servir para o bem-estar social. Não pod
















Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Blog do Ben(M)"       A Verdade está lá fora Novo site: https://benjaminmaia.wixsite.com/blogdobenm Vi...